Letras y traducciones de Paulinho Natureza

Ô, xalalalalá. Ô, xalalalalá
Ô, xalalalalá. Ô, coisa boa é namorar
Se avexe, não,
Amanhã pode acontecer tudo inclusive nada
Se avexe, não,
A lagarta rasteja até o dia em que cria asa
Se avexe, não,
Que a burrinha da felicidade nunca se atrasa
Se avexe, não
Ama

Eu vim aqui pra esperar a vela que te levou
No vento que não voltou e fiquei na beira do mar
Tantas vezes se apagou o azul depois se acendeu
Por que você não voltou quando o sol apareceu

Eu vim aqui pra esperar o vento que te levou
Na vela que me deixou aqui na beira do mar

Você revirou a minha vida
Reinventou um outro sim
E pintou todos os passos
Pra chegar perto de mim

Você foi ficando aqui
Agarrada à minha pele
Curou minhas cicatrizes
Abriu portas e janelas
Você foi grudando assim
Adivinhando os pedaços
Separando o que e

O teu sorriso é meu oásis colorido
Onde me afogo em delírios
Onde curo a minha dor
Em tua voz ouço o canto entorpecente
Tu és sereia envolvente
Com teus beijos e calor

Em tua alma pulsa o sangue de uma fera
Quantos homens te veneram
A espera de atenção?
Em t

Eu bati palmas a porta se abriu
A dona da casa saiu dela e sorriu
Cheguei com sede, me deu de beber
Eu tinha fome me deu de comer
Deu meia noite e um galo cantou
E pro terreiro ela me convidou

Em sua dança pedia proteção
Para pai véio, pa fio e pa irmão
Era magi

Uma melodia que vem e encontra,
No colo da poesia, sua alma gêmea,
Unidos no som, voam na harmonia
O macho com amor, abraçando a fêmea

Penetram os sentidos com emoção
Vivendo a fantasia da palavra cantada
Nessa mesma magia, o verbo e a canção
O acorde e a rima assim

O nosso amor foi embora no tempo
E eu não sei se consigo ficar
Qualquer dia eu embarco no vento
Nem sei aonde ele vai me levar
Olhando a noite vi estrelas no céu
Durante o dia não as vejo brilhar
Se tudo muda nesse carrossel
Por que eu não posso mudar

Os nossos

Xô, xô, xô, xô, casaca de couro
Cantando as duas na telha, cantando as duas na telha (bis) Refrão.

Parece um arapuá cheio de vara e algodão
O ninho de uma casaca não parece ninho não
Parece mais um os parceiros dos "pajáu" do sertão - Refrão.

Em riba do pé de turco, tem u

Quero saber
Qual o motivo que levou você
A desprezar tantos anos de amor
Sabendo que me faria sofrer
Não posso crer
Eu já tentei, não consigo entender
Por que você me causou tanta dor
E me deixou sem razão pra viver

Quando puder
E se quiser, faça um favor pr

Ratazanas imundas, sacis amarelos, duendes,
Bruxas de contos de feras, inchadas, doentes,
Saiam e abandonem para sempre a minha vida,
Voando me esqueçam, procurem uma bala perdida,

Caiam num abismo profundo ou numa areia movediça,
Nas profundezas do inferno ardam em fogo e

Tantas esquinas eu andei
Quantas ruas eu cruzei sozinho a te procurar
Distraído não notei
Que eu já estava ali no mel desse doce olhar

Gravada em tuas retinas
Enfim enxerguei a vida que a tristeza insistia em ocultar
Finalmente eu acordei
Vem me dá o que eu sonhei,

O joão de barro fez um ninho
Num canto da minha janela
E todo dia ele canta e fica esperando por ela

Esse pobre passarinho
Não sabe que ela não virá
Está presa numa gaiola e até já desistiu de amar

E ele ainda esperando
Continua a chamar
E ela de longe escutan

Ouvi num retalho de sua voz
Enquanto falava de nós
Estava pensando em voltar

Segui o fio do seu pensamento
E revivi cada momento
E relembrei cada lugar

Senti aquele amor que um certo dia
Encheu meu mundo de alegria
E tinha tudo pra ficar

Teci por força d

É um pássaro vermelho
Pousado no colo da serra
Que enfeitou o seu ninho verde
Com as flores mais lindas da terra
É um remanso de sonhos
Nos braços da mãe natureza
Na noite cheia de estrelas
Canção, poesia, luar e beleza

No clima, na fauna e na flora
Da rainh

De onde veio esse mistério?!
Nada mais é como antes
Você sentia os meus olhares
Para você eu era o bastante
O tempo ainda não esgotou
As minhas rimas e palavras
Talvez, o seu olhar desvendou
Outras rotas ou outros mapas

Não sou santo nem cigano
Como posso ad

Quando me vejo louco
Lucidamente me contesto
Se a vida é para poucos
Não quero viver de restos
Migalhas não me bastam
Quero a mais pura fartura
Viver como os que não prestam
Isso é pura loucura

Na verdade do insensato,
Loucura é sensatez.
Mas quando olho

Agora é madrugada, escuto passos lá fora
Alguém passando apressado como quem perdeu a hora
Contemplo a rua molhada, todo mundo foi embora
Sem nada que me agrade, me abate a tua demora

No silêncio entrecortado pelo som de um gemido
De gente ou de algum bicho abandonado ou fe

Deus queira que tua imagem desapareça do fundo dos meus olhos

E tua lembrança não permaneça no meu coração

Que tua saudade não venha atormentar minhas madrugadas

E que não apareças na minha próxima canção

E que não venhas a mim em minhas alucinações

E tua voz não fi

Nos braços de uma morena quase morro um belo dia
Ainda me lembro o meu cenário de amor
Um lampião aceso, um guarda-roupa escancarado
Um vestidinho amassado embaixo de um batom

Um copo de cerveja, uma viola na parede
E uma rede convidando a balançar
Num cantinho da cama

Numa casinha lá distante
Tem um pé de jamelão
Tem arroz no forno à lenha
Tem as coisas mais bonitas...

Vejo um caminhão de longe
Vem tombando de ilusões
Vem trazendo a esperança
Traz lembranças do sertão...

Lá deixei minha boiada
Me esquecí das cachoeiras.