Lyrics & translations of Célio Cruz

Calendário é lembrança
É querer voltar atrás
Dias longos já não bastam
Pra esquecer teu cais

Calendário é esperança
É amor feito criança
É sonhar um pouco mais

Calendário simplesmente
É dor na gente,
É falta de paz

Passam os dias
Fragmentos de an

Acendo a minha paixão
Antiga luz bem guardada
Nas malhas do coração
Ainda brilha renovada
Sopro de amor verdadeiro

Espelho d'água mais clara
Mulher tu tens o segredo
De iluminar minha cara

Candeia de estrelas
Para enfeitar a rua
Quando o meu amor passa

Quando te vi, cara
Foi o fim
Do deserto em minha cara
E o coração em mim
Feito arma que dispara
Um tiro assim
Ao ver-te, flor tão rara
Num chão de cetim

Ternura morena que separa
Os meus pés do chão
Imagem qualquer não se compra
Nem qualquer emoção

Ver letra traducida

E uma fonte de longe
Que sai dos teus olhos
Cristais,
Até bem mais fatais
Que mil recifes de corais
Aliás,
Tudo que vem de você
É mais
Vibram acordes
No teu movimento fugaz
Demais...
A beira desse cais
Quero viver
E até bem mais
Aliás
T

Festa de vento é temporal
Festa de povo é carnaval
Festa é santo bom para todo mal

Festa de rima é cantoria
Festa de santo é romaria
E assim se fecha os olhos na folia
E assim se esquece tudo na alegria

Pelos salões
Nessa multidão de bêbedos
Somos milhões<

E foi assim ela me apareceu
Com os olhos cheios de azul
(E o azul é cor que eu gosto)
Veio como um raio laser
Contra este coração, nave estelar
Pra desvendar os meus mistérios

A revolução interestelar
No céu de nossas bocas
Na minha canção pode revelar
As se

Mulher de um sonho distante
Na névoa densa da noite
Eu te sabia em mim
Dispersa na minha canção

Eu te queria tão próxima
Luz e raio constante
Pra te dizer tantas coisas
Como o mais comum amante

Sussurrar no teu ouvido
Palavras soltas ao vento
Mas te va

As estrelas que flutuam nesse rio
São os olhos das serpentes encantadas
Cobras grandes habitantes dessas águas

E essas luzes que vagueiam pelas praias
Claridades de paixão e de areia
São meus olhos encharcando o chão das várzeas

São de alegrias estas lágrimas brilhant

Eu quero ver o sol nascer
Pela manhã do teu olhar
Quero ver em cada face
A luz da paz cintilar

Em cada mão história e verso
Em cada boca novo canto
A se espalhar pela cidade afora

Na manhã despertada
Do cantar juvenil
Nosso brado insistente
Terra Brasi

Como se fosse
Mansa travessia
O dia chegava
Tão morno ao teu corpo
Num sopro rasteiro
Janeiro de sol
Que lambia teus pelos
E vê-los assim
Foi o meu despertar
E no ar repousava
Calada canção
Comunhão de mormaço e amor

Sonhar teus segredos
Dese